Bruneca! Douglina! Demeter! Almightara! Shinkoia-ia! Edna!

No episódio desta semana nos reunimos para falar sobre o Glen or Glenda lançado em 1953 pelo pior diretor de todos os tempos, o Ed Wood! E além de nossa resenha habitual você ouvirá uma discussão séria sobre a luta pelo respeito e igualdade da comunidade LGBTQIA+.

Então aumentem seus iPods porque mais um Podtrash está no ar!

Duração: 84’22”
Média TD1P: 3,5

ELENCO

ARTE DO BANNER

EXTRAS DESTE PODTRASH

[toggle Title=”TRILHA DESTE PODTRASH“] Glenn Miller – I Want To Be Happy
Pepeu Gomes – Masculino E Feminino
Muggsy Spanier – I Wish I Could Shimmy Like My Sister Kate
Artie Shaw – Smooth ‘N Easy
Fletcher Henderson – Sing You Sinners
Erskine Hawkins – Hawk’s Boogie
Andy Kirk – Wednesday Night Hop (02-15-37)
Jimmy Dorsey – A You’re Adorable
Jimmie Lunceford – Tain’t What You Do (It’s The Way That You Do It)
Lucky Millinder – Apollo Jump
Buster Smith – Kansas City Riffs
Slim & Slam – Jump Session
George Gee And The Jump Jivin’ Wailers – Shorty George
Chick Webb – Go Harlem
Bunny Berigan – Ain’t She Sweet
Glen Gray – Swing Tonic – Remastered
Jack Teagarden – South Rampart Street Parade
Eddie Condon – Chicago
Edmond Hall – It’s Been So Long
Kid Ory – The Bucket’s Got a Hole in It
Bunk Johnson, Lu Watters Yerba Buena Jazz Band – The Girls Go Crazy
New Orleans Rhythm Kings – Jazz Me Blues
Original Dixieland Jazz Band – Tiger Rag
Wingy Manone – Dallas Blues
Buster Smith – Buster’s Tune
Fats Waller – Ain’t Misbehavin’
Sidney Bechet – Egyptian Fantasy
Kid Ory – Eh, La Bas
Tommy Dorsey – Granada
The Lonely Island – Sick Glenda
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CONTATOS DO PODTRASH

CAPA DESTE PODTRASH

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30 comments
  • Ai que orgulho de vocês meus amigos!
    Que debate bom no começo do podcast!
    É isso mesmo gente, a luta LGBTI+ é uma luta em meio a MUITA dor, e as vezes as pessoas saem magoadas quando são corrigidas ou se sentem atacadas. Como vocês sabem, eu sou mãe de um lindo rapaz trans, e fico aqui com o coração na mão sempre com muito medo de que ele sofra agressões físicas (pois emocionais, ele sempre sofre) quando sai de casa. Sou uma mãe em luta pela diversidade! Quanto ao diretor e o filme, lembro de ter me emocionado. Mesmo entendendo todas as limitações que o comprometem! É uma tentativa de falar de algo tão silenciado nessa sociedade estadunidense. Uma coisa que aprendi (a gente aprende pela dor, quando não é pelo amor) gravando podcasts é que quando nos apontam nosso erro – e eu erro para kralho – é para a gente tentar ouvir. Lembro lá atrás quando a gente gravava podcast sobre GoT, um rapaz não gostou das brincadeiras que surgiam e chamou o nosso conteúdo de homofóbico. Eu conversei com as pessoas que gravavam comigo e pedi desculpas para ele. Hoje é um amigo que conquistei nessa internet. Bora pra frente! Todos os dias a gente aprende. Beijos e obrigada pelo programa. Amo vocês <3

    • Não foi só um bom debate, como foi uma das melhores coisas que é bacana você ouvir numa mídia como um podcast, num segmento que, a primeira vista pra muitas pessoas, pode parecer fora do assunto (que seriam os filmes trash), mas isso a Angélica já falou!

      Mas eu queria fazer um adendo que, embora tenha entendida todos os pontos, talvez pela edição, mas ficou parecendo que o Demétrius tava argumentando que tudo tinha que ser resolvido “no paz e amor”, como se não fosse ter embate, cisão, confronto, até porquê como o Bruno falou, o confronto sempre existiu pra essas pessoas que não tinha voz, ela só levavam porrada, muitas vezes e por muito tempo, literalmente. Mas acredito que o ponto que o Demétrius quis colocar foi:

      Você não levar em consideração que outras pessoas também tem processos de entendimento social e aprendizado é contraproducente se a gente quer educar alguém.

      Como ele mesmo falou, eu não posso assumir que eu, Stuart, com a criação que tive, valores, o que li, aprendi, observei, que só porquê eu entendi que chamar de “gay” não é um xigamento (como era quando eu era pequeno), outras pessoas vão entender isso porquê EU entendi. Nós estamos num processo constante, mas tem gente que não percebe isso e não é atacando ela, chamando de homofóbica, machista, equilibrista, que ela vai perceber que aquilo não cabe mais, entende? Ela vai se fechar, não vai entender o problema e vai assumir como ataque pessoal. E aí lá se vai uma ponte com alguém que apenas, talvez, não acompanha a rapidez das mudanças sociais. Ela até poderia até considerar, mas esse espaço sequer foi dado a ela. A gente não pode tratar essas pessoas como inimigas.

      Eu sei que pra luta trans é outro universo, outra visão e eu não tenho propriedade nenhuma pra falar, mas o que posso falar é de como, no meu entorno, eu percebo que pessoas não reproduzem certos comportamentos porquê são escrotas mas porquê elas aprenderam assim. Eu tive um ambiente que proporcionou observar e tentar ser melhor, mas não acontece com todos. Aí eu percebi que, já que não dá certo fazer embate o tempo todo e tão pouco tenho conhecimento da causa, o melhor seria fazer a pessoa, assim como aconteceu comigo, questionar a si mesmo fazendo com que ela se incomode com o que ela faz e não comigo por ter “atacado ela”. É “hackear” o sistema (Angelina Jolie feelings).

      O que achei foda dessa conversa toda, é que todos os pontos foram extremamente válidos, inclusive os de Bruno, que também concordo, tem que ter cisão, tem que ter atrito, afinal tem gente que simplesmente não entende as mudanças sociais e tem gente que não vai sair da “persona” de ser escroto, não ser empático e é com elas que tem que ter atrito. Todos esses meios são válidos.

      O ponto do Demétrius, imagino, é que hoje a gente tem muitas ferramentas e maneiras de conseguir que isso seja muito mais efetivo pra construção social mais justa e tornar o outro inimigo o tempo inteiro, não seja sempre o melhor caminho.

      Vocês são foda pra caralho, puta que pariu!! Que podcast do caralho!

      • Não cortei nada da fala de qualquer participante neste podcast durante a discussão supracitada. Exceto vícios de linguagem e gaguejadas comuns.

        E sim, ouvindo a discussão ao editar, acho que entendi melhor o que o Demetrius estava argumentando e como eu o atravessei algumas vezes, acho que ele não conseguiu se fazer entender por completo. Falha minha como host.

        MAs, ainda sou contra esta argumentação mas é a opinião dele e a respeito.

        • Eu entendi e na verdade, ouvindo vocês há um tempo, é massa perceber por exemplo esse processo de vocês. Pegar programas antigos, vocês fazem piadas, brincadeiras que hoje não caberiam mais. Admiro vocês pra caralho por causa disso, não porquê se alinham com o que penso também, mas por vocês, em algum momento, terem ponderado sobre.

          Tem pessoas que simplesmente dizem “ahh, isso é frescura” e se agarra nessa bandeira até morrer. Como já disse e digo de novo, é um prazer imenso ouvir e perceber essas coisas num podcast que a gente acompanha há muito tempo!

          • Exatamente. Com o tempo percebemos que a dimensão do Podtrash saiu da esfera de papo entre amigos a partir do momento que é publicado na Internet. Como a @angelicahellish:disqus disse no comentário dela… A gente pode fazer brincadeiras que podem ser consideradas preconceituosas. E justamente por isso, eu ao menos evito isso. Não serve apenas para homofobia, machismo e etc.

  • Essa musica de Pepeu Gomes na abertura, e praticamente uma primeira obra da MPB, que faz apologia a Bissexualidade masculina!

  • Sobre o Lugosi, ele é um cara que sofreu muito por conta não só de drogas, mas tambem por typecasting (pessoal só lembrava dele apenas como Drácula), e por ser estrangeiro (vou contar uma coisa pra vocês, não tem coisa pior do que ficar exilado em um lugar estranho, com uma língua que você não entende, em uma cultura que não tem espaço pra você), todas as pessoas que trabalharam com ele sempre comentam de como a vida dele era miserável, então eu acredito na amizade dele com o Ed wood, imagino que pro Lugosi ter alguém que estava querendo aprender com ele e estava sempre disposto a ajudar, seja algo verdadeiro e um alento nos dias finais

  • A discussão inicial me lembrou aquela desgraça do The Suckling (1990), um filme de terror conservador (?!) antiaborto. Podia render outro Podtrash sensa, hein.

  • O homem é um ser social. Viver em sociedade implica em aceitar a diversidade de todos, com respeito e harmonia, sem achar que existem pessoas melhores ou piores no mundo.
    Sobre o tema abordado, é importante refletir que qualquer avanço social demora muito para acontecer. O ser humano se apega naquilo que imagina ser uma realidade definitiva da sociedade. É mais fácil condenar e julgar, do que defender o diferente, o que foge ao “normal” social. Os costumes, os valores sociais são muito dinâmicos e acabam rompendo com o conservadorismo, que quer nivelar e controlar todos, com regras morais e comportamentais.
    Finalmente, em contrapartida com o avanço tecnológico, há um retrocesso moral, propagado por pessoas que usam esse mesma tecnologia para propagar o ódio e a diferença, que só funcionam porque encontra um solo fértil na ignorância e no obscurantismo educacional, que é facilmente preenchido por esse discurso.

  • Só lembrando que Trump foi o único presidente americano à favor do casamento gay, Obama nunca foi e Hillary só virou a favor em 2016, pra concorrer contra ele lol

      • Isso é Fake News, boato baseado numa mulher trans chamada Connie Fleming, sósia da Michelle, que fez um ensaio fotográfico sugerindo que em um futuro não distante seria possível uma mulher trans e negra ser chefe de estado nos EUA.

        Mas seria ótimo se fosse verdade. Imagina uma mulher trans como primeira-dama dos EUA? A quantidade de barreiras que seriam derrubadas?

        Tomara que este dia chegue e eu ainda esteja vivo para ver.

    • Não é correto a afirmação que o Obama nunca foi a favor de casamento gay. Ele apoiava uniões civis, inicialmente. Mas com o tempo ele percebeu e admitiu em coletiva que quebrou paradigmas individuais e passou a apoiar a causa. Veja esse vídeo aqui, onde ele fala sobre o assunto: https://youtu.be/hOSLufPxk8s

      Eu particularmente acredito que foi mais uma pressão política no caso da Hillary, justamente porque o Trump declarou antes dela o apoio à causa.

      E sim, Trump em sua campanha sempre discursou apoiando o casamento gay. Mas eu também acredito que foi uma manobra eleitoral e política, pois o perfil do Trump é mega conservador, concorda?

      Por fim, não me importo muito com as crenças pessoais dos três políticos neste aspecto, o mais importante é que usaram suas influências e poder para apoiar uma causa muito importante.

  • O Debate inicial da de 10 a 0 em muito podcast famosinho por ai. Como ja foi dito, o Podtrash é Didatico, Um Viva para o Podtrash.

  • Vim aqui ver o nível dos comentários já que você nunca falaram dessas coisas mais explicitamente. Nunca comentei antes inclusive, mas escuto vocês há anos. Estou surpreso com o nível de educação dos ouvintes, vocês tem realmente um público ótimo! Aliás, ótimo debate. Parabéns e vida longa ao Podtrash! Façam um episódio sobre a versão soviética do Hobbit!

  • Eu ainda nem ouvi o episódio, só vim aqui comentar que precisa rolar um episódio sobre o filme Caçador de demônios, do Dolph Lundgren