Horror! Medo! Desespero! Pânico!

No episódio desta semana nos reunimos para falar sobre o filme direto para vídeo do Steven Seagal… O megalovaxfoda Resgate Sem Limites lançado em 2003.

E além de nossa resenha habitual você ouvirá sobre as artes marciais mais lentas do universo e é claro da forma oval do campeão foca mor do cinema!

Então aumentem seus iPods porque mais um Podtrash está no ar!

Duração:98’39”
Média TD1P: 4,25

ELENCO

ARTE DO BANNER

EXTRAS DESTE PODTRASH
[toggle Title=”TRILHA DESTE PODTRASH“]

Nihon Daiko – Ten-Chi
Gal Costa – Meu Nome é Gal
Red Hot Chilli Peppers – Can’t Stop
Trapt – Headstrong
Skillet – Hero
Staind – Mudshovel
Chevelle – The Red
SilverChair – Anthem For The Year 2000
Shinedown – Sound Of Madness
Limp Bizkit – Take A Look Around
Bullet For My Valentine – Tears Don’t Fall
Drowining Pool – Tear Away
10 Years – Running In Place
Disturbed – Hell
Breaking Benjamin – Skin
Franz Ferdinand – Take Me Out
The Strokes – Reptile
The White Stripes – Blue Orchid
Foo Fighters – The Pretender
Incubus – Stellar
Linkin Park – Pushing Me Away
Rise Against – Tragedy + Time
Propellerheads – Spybreak
Rage Against The Machine – Bulls On Parade
A Perfect Circle – The Hollow
Mudvayne – Death Blooms

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CONTATOS DO PODTRASH
CAPA DESTE PODTRASH
294 resgatesemlimites
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101 comments
    • Qualquer que seja a aparência da novidade, eu não mudo facilmente, com medo de perder com a troca.

        • A rejeição não é a ausência de amor,mas a diferença entre o amor que esperamos e o que obtemos.

      • Existe um porre muito antes do álcool. É a bebedeira egoísta e narcisista de ignorar os outros.

    • Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.

      Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.

      Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.

      Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

      Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.

      No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez. Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranqüilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.

      E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra. Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. As vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.

      Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!

      E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

      Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.

      Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.

      Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.

      Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

  • Como assim?
    O ápice da carreira de Steven Seagal foi Escuridão Mortal. Esse sim merece um Podtrash!

  • Melhor filme dele para mim é o que ele enfrenta a gangue vodoo jamaicana. “Vamo pega esse cara, nós somos três, ele é só um…..” Pior engano da vida de vcs rapazes hahah.

      • Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro… Com Steven Seagal.

        (disseram os três membros da gangue jamaicana)

    • Acho que vão legalizar a erva da Jamaica
      E se for verdade a rua vai virar fumaça
      E tô até vendo a rua na neblina
      Fumaça da paz em cada quina da perifa.

  • Apesar de ser um fã do Seagal (tanto nos clássicos quanto na zuera) além de ser um adepto do Aikibudo, ainda acho que a melhor coisa que ele fez foi dar um murro na cara John Leguzano no set de filmagem.

    • O segredo do Aikido não está no modo como você move os pés, está no modo como você move sua mente.

  • O que falar do senho foca (que está do tamanho de um leão marinho)? Além de ser versado em aikido (tenho uma inveja danada do desgraçado ter conseguido treinar com o grande Sensei Gonzo Shioda) ele também é conhecido por bater na mulher, nos filhos, alunos, figurantes e qualquer outro no set de filmagem que seja menor que ele (a exceção do Van Damme de quem ele preferiu fugir), aquele que não gradua alunos negros nem espanicos , e é claro um mentiroso compulsivo que já afirmou ser ex-agente da cia mas não sabe usar nem um mapa.

    Quanto aos praticantes de aikido não gostarem dele, isso é relativo, muitos não gostam dele pelo fato de no pessoal ele ser um escroto e ser um péssimo exemplo para os outros praticantes, combate e agrecividade podem até ser questionáveis por alguns praticantes que querem o aiki como dança de salão, mas os verdadeiros praticantes gostam do aspecto marcial, vide o já citado Shioda e o Walguiner Bull que são até mais combativos que o Seagal (Isso que eu não vou citar o mestre do fundador, o lendário Sokaku Takeda que no século retrasado viajou o arquipélago nipônico só pra bater em quem ele achasse pela frente).
    Outra coisa, ele só foi ao Japão depois de adulto porque se casou uma japonesa na época (pra quem não sabe é muito difícil ficar no Japão por mais de 90 dias sem ser descendente direto de japoneses, basicamente ou você é contratado por uma empresa que tem que explicar ao governo que só você pode fazer o seu trabalho ou você casa com alguém de lá), isso dele “ser o primeiro ocidental a abrir uma escola de artes marciais no Japão” outra das lorotas dele, pelo menos 100 anos antes já haviam ocidentais ensinando boxe e wrestling no Japão e nos anos 40 já haviam ocidentais formados na JKA e na Kodokan dando aulas, essa ultima até chegou a chamar o Santo Hélio Gracie pra ensinar ne-waza por lá. Em verdade ele nem é o caucasiano mais graduado em aikido, o próprio Sensei Ueshiba chegou a graduar 3 ocidentais com o meikio-kaiden, na época o aikido não tinha kyu/dan então empregava o meikio que era um título que representa que você chegou apogeu da arte masterizando todas as técnicas e princípios e está apto a ensinar.

    Eu concordo com o Douglas, o fato dos filmes dele irem contra muitos esteriótipos dos viloes , monstrar os EUA criando seus próprios inimigos é muito interessante e mostra uma visão diferente.

    Agora esse filme…. Eu tenho uma bira absurda com ele, no começo os filmes dele eram muito bons e ele lutava muito, quando eu assisti esse filme a falta de qualquer habilidade do Seagal já me incomodou, mas quando começa os voos eu desliguei a TV, me senti muito ofendido.

    P.S: Essa do taxista muitos ouvintes não vão entender, então peço para que o Manel faça uma narração para o próximo lado B com essa história sendo narrada em toda a sua glória.

  • Filmes do Steven Seagal vão bem com uma cerveja… mas estou com muita dor de cabeça pra beber nesse momento. Graças a Deus.

      • Se as coisas são inatingíveis… ora!
        Não é motivo para não querê-las…
        Que tristes os caminhos, se não fora
        A presença distante das estrelas!

    • Mas não se esqueça: assim como não se deve misturar bebidas, misturar pessoas também pode dar ressaca.

    • Ela me instiga um desejo de devorá la, quero me perder entre suas curvas e me afundar em suas entranhas, me deliciando em cada gotejo nobre, apreciar os detalhes no seu retorço, da tremedeira de sua perna até os olhos espremidos com sua boca forçada para não berrar.

    • Mais vale um homem lento à cólera do que um herói, e um homem senhor de si do que o conquistador de mulheres fúteis.

    • Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela.

      • Se cada um varresse a calçada da sua casa, no fim do dia a rua toda estaria limpa.

    • A maioria das pessoas não reconheceria boas capas nem que ela viesse mordê-las na bunda.

  • Como um bom comunista que é, o Exumador pode compartilhar mais do que essa voz sexy e bluezeira dele

    • O exercício que mais prático é o do autoconhecimento. O entendimento é um anabolizante da alma do qual me alimento e me vicio.

    • Exumador
      Na mesma noção de corpos em arte
      nós somos um símbolo
      Mistério de ser.

  • Steven Seagal é o Nicolas Cage da ação! Um mestre, um monstro, uma pança e uma papada à favor da ação parada!
    O glimmerman, o homem das sombras, o Nico, o implante capilar da violência!
    Aguardo o dia em que verei Nicolas Cage e Steven Seagal dividindo a mesma cena!

    • Dizem que o mal triunfa quando homens de bem falham,a verdade é que o mal triunfa.

  • O Steven Seagal é tão gordo que não pode ser comparado ao Keanu Reeves, ele tinha que ser o Kedécada Reeves…

    • Gordo, quando está fazendo dieta, sempre faz a barba antes de se pesar.

  • Na alma da maioria dos homens grunhe ainda, baixo e voraz, o focinho do porco.

  • Steven “quebra braços e não levo nenhum soco” Segal é tão ruim que nem nos Mercenários ele está. Nenhum filme dele chega a ser razoável. Nem ouvi o cast para não pensar muito nesse maldito de rabo de cavalo.
    E Exumador Pensador, não me venha com nenhuma frase do dia, como se fosse Ana Maria Braga do podtrash, por favor. Antes seja uma Maldição do Dia, como o Guru Zé do Caixão vociferava no saudoso Cine Trash.

  • Programa mega engraçado como sempre… Mas ver o Steven Seagal nos dias de hoje é uma tristeza só